Tecnologias e Novas Educações

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domingo, 19 de setembro de 2010

Memorial

Tempo de dedicar

Dedico este trabalho a todas as pessoas que estiveram comigo ajudando a melhorar os meus pensamentos.

Valeu a pena!

Agora uma coisa eu sei que valeu e vale: o processo. A euforia do começo, o começo de saber que está findando o trabalho.

Pensamento...

“ No silêncio dos sins moram os começos.”
Rubem Alves


APRESENTAÇÃO

Apresento neste relatório a minha trajetória de saber, que se expressa mais que a trajetória do conhecimento. Conhecimento que provem da compreensão assimila da de leituras e de experiências que já fora vivido, elaborado e compreendido.
O saber que pode ser vivido e elaborado, sendo um conhecer que tem de mim como fogo interior da vida, ele tem sabor de vida vivida e compreendida. Mais que tudo, tem sabor da impermanência vida que se vive e se compreende, abrindo por sua vez, um novo portal para vida a ser vivida e compreendida... e assim sucessivamente.
O saber nesse sentido se compreende como passos na trajetória da iluminação, como “porta de passagem”, sempre haverá mais uma porta aberta para as infinitas possibilidades da existência.
Os relatos que aqui apresento é resultado de uma experiência pessoal de busca do saber, uma memória, mas, acima de tudo, uma tentativa de desnudar o meu processo de aprendizagem no exercício da prática psicopedagógica.

Salvador, setembro de 2004

Este trabalho é um relato, uma memória, mais acima de tudo uma tentativa de desnudar o meu processo de autoconhecimento, minha inquietações.
O foco central de atenção é o meu ingresso no curso de Psicopedagogia e as experiências vividas.
Aponto momentos para mim relevantes, situações vividas e lições extraídas. Sempre corri atrás de mim e não sabia. Corria com toda garra em busca de alguma coisa... Esse é o sentimento que tenho.
As inquietações são muitas... e, às vezes,me “pego” pensando,porque e para que decidir trilhar este caminho...
Acredito que refletir, avaliar e repensar é sempre válido e pulsante.
Para poder explicitar este caminho, terei que retornar ao passado e “semear”, o futuro, num acreditar que qualquer processo constrói-se neste equilíbrio de passado/presente/futuro.
No passado meu caminho esteve sempre ligado ao magistério. Primeiro com formação em nível médio com experiências em escolas numa pequena cidade do interior da Bahia, da qual extrai excelentes frutos, os primeiros de minha carreira.
Após um longo período fora do exercício de magistério por mudança de vida tanto pessoal como profissional. A minha volta ao exercício do magistério veio pela necessidade de busca de conhecimento, e por formação acadêmica em Pedagogia.
Cursei a graduação de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia –UNEB. Recordo-me que quando estava em sala de aula durante o curso já sentia necessidade de seguir os estudos para compreender porque tantas crianças na escola pública apresentavam dificuldade de aprendizagem, principalmente na aquisição da leitura e escrita.
No último semestre do curso de Pedagogia cursei a disciplina de Psicologia com uma abordagem Psicopedagógica, pois a professora dessa disciplina se encontrava cursando pós-graduação em Psicopedagogia pelo CETIS. Ah! não é que a professora me contaminou. Se as inquietações eram muitas, aí é que fervilharam... quando me vi já estava buscando compreender as dificuldades e principalmente buscando matricular-me para cursar Psicopedagogia.
Esse momento foi tão especial para mim,como uma árvore que vai dar um fruto. Eu estava envolvida com os preparativos para colação de grau em Pedagogia em também começando o curso... Mas o importante foi quando chegou o momento do exercício da prática psicopedagógica, quando recebi na clínica uma aluna da escola pública cursando a 3ª série do ensino fundamental, apresentando dificuldades de aprendizagem. De imediato senti um pouco de ansiedade, era uma nova situação.

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