Tecnologias e Novas Educações

Tecnologias e Novas Educações

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mensagem ao Professor

Mensagem ao Professor Estar vivo é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas questionáveis. Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano. Para permanecer vivo, educando a paixão, desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem. Medo e coragem em ousar. Medo e coragem em romper com o velho. Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente. Medo e coragem em construir o novo. Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens são nossos desejos de vida e morte. Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente, através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais, outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar. Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito. Este é o drama de permanecermos vivos... fazendo Educação. Madalena Freire Leia mais: Mensagem ao Professor http://mensagensepoemas.uol.com.br/professores/ao-professor-6.html#ixzz1yzrJ7Ged Envie Telemensagens Mensagens e Poemas disponível em 27/06/12

sábado, 5 de março de 2011

Atividade módulo 3 ciclo IV


ARTIGO 1: CORPO CYBORG E O DISPOSITIVO DAS NOVAS TECNOLOGIAS


   Neste artigo o autor mostra as reais possibilidades de transformação do corpo humano a partir das novas tecnologias da informação.  Atualmente a aceleração  tecnológica  tem proporcionado um grande desenvolvimento científico-tecnológicos nos  diversos campos  da robótica, da inteligência artificial, da biônica, da bioengenharia, da nanotecnologia , da biologia molecular, da genoma e da  biotecnologia. 

A medicina tem utilizado a nanotecnologia com objetivo de realizar diagnósticos mais precisos, da biônica utilizando-se de braços e outros órgãos mecânicos, da bioengenharia produzindo coração artificial. Na robótica e na inteligência artificial desenvolvendo maquinas inteligentes e robôs sentimentais. Além dessas, as técnicas de clonagem, do xenotransplante, do cultivo de células tronco, anunciando uma revolução nas práticas de transplantes. A partir dessa lógica de convergência da engenharia de tecido, aprendemos que é possível produzir a vida em laboratório.

Com o auxilio da robótica médicos podem acompanhar seus pacientes á distância. As máquinas na medicina tomam um papel fundamental no que diz respeito ao aprimoramento de tratamento de deformações orgânicas. A junção máquina-homem nunca foi tão importante e utilizada na medicina. Com o DNA, a decodificação do genoma há possibilidades de realizar ajustes ou melhoramentos na composição humana. Cada vez mais, a biologia investe no tecnológico e a biologia invade o mundo das máquinas, promovendo desta maneira uma nova versão humana: o ciborgue.
 A união do tecnológico com biológico tem sido presente na cultura ocidental de tal forma que, hoje além do termo ciborge também ganha força o “ciberspace”, que introduz a digitalização e virtualização, enfatizando a estrutura corporal em  grande parte da sociedade. Atualmente as pessoas possuem algum tipo de prótese, com órgão artificial, ou até mesmo “reprogramado” para resistir a determinadas doenças através de drogas, todos esses recursos são entendidos como tecnologicamente ciborgue (Gray e outros,1995). Uma grande parcela da população  usa marcapassos eletrônicos, implantes de lentes de córnea, próteses eletrônicas e mecânicas de forma tão natural que mesmo se percebe um(a) ciborgue. Fica difícil neste contexto identificar onde termina o corpo humano e inicia a máquina, rompendo dessa forma com paradigmas tradicionais como : macho\fêmea,primitivo\civilizado,natureza\cultura,homem\máquina. Os ciborgues são seres simbióticos, misturas de carne e máquina cibernéticas, que surgem de novos paradigmas:o eletrônico-digital e a bioenergética.Nelas estão a tradução do mundo em pequenas quantidades de informação, permitindo desse modo sair da ficção para o cotidiano da sociedade atual.

LIMA,Homero Luis Alves.- Corpo cyborg e o dispositivos das novas tecnologias.
In:COUTO,Edvaldo Souza & GORLLNER,Silvana Vilodre.(orgs)Corpos Mutantes:Ensaios sobre novas(d)eficiências corporais-2ªEd-Porto Alegre:Editora da UFRGS,2009.


Artigo 2: UMA ESTÉTICA PARA CORPOS MUTANTES

                                                                                                         
Neste artigo Couto defende a idéia do corpo destinado a continuas remodelagens, principalmente no mundo capitalista. O avanço do corpo tornou-se principal objeto de consumo. Discute a condição espetacular do corpo na sociedade contemporânea, enfatizando que o culto ao corpo vincula-se ao desejo de modificá-lo a partir das mudanças que as chamadas novas tecnologias promovem na sociedade e nos sujeitos.
O movimento de mutação esta cada dia mais acelerado a partir do uso das tecnologias. A todo instante os meios de comunicação trazem experiências bem sucedidas com implantes artificiais, aperfeiçoando ou simplesmente se “embelezando” na tentativa de satisfazer necessidades cada vez mais transitórias e fugazes. Nada é mais rígido tudo muda, tudo pode a body art está em alta, fazendo dos corpos uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.
 O homem mutante estuda as ciências cada dia mais em prol de soluções para retardar o envelhecimento. A necessidade de não envelhecer e de  tormarmos jovens para sempre, traz a urgência no uso das tecnologias avançadas no sentido da eterna juventude, na busca por uma vida saúdavel, uma vida ativa, buscando corrigir as imperfeições que o tempo ou qualquer outra adversidade venha a causar.
A potencialização do corpo humano o faz mutante, seja na protetização de um membro perdido ou na melhoria dos que já existem, dinamizando as performances corporais. E nessa onda de perfeição que o capitalismo entra com tudo na fabricação de produtos que proporcionem essa mutabilidade como prioridade na vida do cibersujeito. Os ciborgues são um meio de atender a essa demanda. Atendem ao desejo de superpoderes que as próteses concedem, proporcionando corpos jovens e saudáveis. Nessa linha, segue a substituição da alimentação natural pela tecnológica. A robótica e a engenharia genética investindo juntas para a produção artificial do homem.
 Cada vez mais avançadas as pesquisas desenvolvem técnicas, tratamentos e produtos que aperfeiçoem o “objeto consumidor”, ou seja, o nosso corpo mutante.

Couto.Edvaldo Souza. Uma estética para corpos mutantes.In:COUTO,Edvaldo Souza & GORLLNER,Silvana Vilodre.(orgs)Corpos Mutantes:Ensaios sobre novas(d)eficiências corporais-2ªEd-Porto Alegre:Editora da UFRGS,2009.


Artigo 3- O ESPETÁCULO NO RINGUE: O ESPORTE E A POTENCIALIZAÇÃO DE EFICIENTES CORPORAIS

 
Neste artigo os autores discutem a potencialização e a espetacularização de corpos  produzidos pelo esporte e pela cultura física. Analisam o esporte a partir das representações idealizadas de saúde, beleza estética e de performance. 

            Homens e mulheres têm transformado seus corpos em verdadeiras máquinas de combate em nome do esporte que valoriza o corpo máquina que além de escultural, forte e resistente tem que aniquilar o outro corpo máquina em segundos. Tornar o corpo mais potente é melhorar a qualidade, aprimorar sua eficiência. Para a primorar um corpo de um atleta é necessário exercício físico especializados para os desgastes musculares mais comuns durante a execução do esporte.  Sendo que cada modalidade  de esporte há um desgaste diferente e um tipo de potencialização diferente, seja ela física ou mental.
           
            Dentre as diversas modalidades de esportes existentes atualmente uma vem ganhando espaço com diversos golpes e posições, resultando numa combinação de estilos distintos de lutas, nas artes marciais combinadas, o M.M.A. (Mixed Martial Arts) denominação norte-americana difundida entre os atletas e na mídia especializada. No Brasil essa modalidade é conhecida também como “Vale-Tudo”.  “Lutar é uma ação que está além do esmero físico e da desenvoltura corporal dos atletas. É também uma disputa de estratégias físicas e mentais entre sujeitos treinados para executarem as suas ações de maneira mais eficaz possível”.
           Para tornar-se um lutador requer muito: é necessário dedicação física destrutiva, tolerância extrema a dor, ferimentos, etc. Alguns lutadores fazem uso de suplementos alimentares para se ter um aumento da força física, extremamente importante dentro das lutas. Os processos exaustivos buscados para obtenção de força física e potencialização trazem consigo desgastes físicos, emocionais e psicológicos que são irreversíveis. “A eficiência corporal tenta sobrepor-se à sua própria deficiência e os limites entre elas não apenas estão borrados, como são significados de forma diferentes, consoante aos locais onde estes corpos circulam”.
Estas mudanças são vistas com muita naturalidade nos ambientes de luta, porque integram o processo de preparação de um lutador. Elas o identificam e demonstram todo o investimento feito por ele, denunciando que todos esses esforços que o faz explorar ao máximo seu desgaste, mostra também sua qualificação como lutador.
As novas tecnologias têm contribuído para potencializar as mudanças no corpo que muita gente deseja. Hoje quem pode pagar tem o corpo que deseja, mesmo que seu desejo possa até matá-lo.


 
Nunes, Claudio Ricardo Freitas e Goellner, Silvana Vilodre. O espetáculo no Ringue: O esporte e a potencialização de eficientes corporais.           .In:COUTO,Edvaldo Souza & GORLLNER,Silvana Vilodre.(orgs)Corpos Mutantes:Ensaios sobre novas(d)eficiências corporais-2ªEd-Porto Alegre:Editora da UFRGS,2009.



Artigo 4 : OS PERCURSOS DO CORPO NA CULTURA CENTEMPORÂNEA

                                                                                                                    
Neste artigo autora apresenta e analisa a presença e as características de um padrão físico-corporal considerado como ilustrativo da corporeidade considerada,  como canônico no final do século do século XX. Publicizado exaustivamente nos meios de comunicação de massa e tido como desejável e sinônimo de beleza, saúde e bem estar, o corpo canônico é, em essência, resultado de um conjunto de investimentos em práticas, modos e artifícios que visam alterar as configurações anatômicas e estéticas. Essa corporeidade é ilustrada pelo corpo feminino idealizado vigente nos discursos midiáticos, sobretudo no discurso publicitário, ancorado, grosso modo, em elementos relacionados à juventude e ao vigor, referente a um corpo levado aos limites da potencialização de força e beleza mediante a adoção de um conjunto de técnicas e estratégias que vão desde os exercícios físicos às cirurgias plásticas estéticas, passando por dietas, consumo de produtos cosméticos e determinados estilos de vestuários.

O corpo canônico ao qual este texto se refere é o corpo tido e apresentado como desejável nos meios de comunicação de massa, muitas vezes transformado em mero simulacro espetacular da imagem do que seria o corpo ideal. Tal reiteração é fundamental, tendo em vista o fato de que, em outros cenários sociais, o corpo canônico pode, inclusive, ser dissonante em relação ao corpo canônico midiático ao qual esta abordagem se refere. Entre os adeptos de determinadas práticas religiosas e alimentares ditas alternativas, por exemplo, jamais seria visto como canônico o corpo adulterado pelo uso de substâncias químicas capazes de redefinir e inflar a musculatura ou o corpo submetido a procedimentos invasivos, como a cirurgia plástica e a lipoaspiração.

É fundamental ressaltar que a idéia de corpo canônico não equivale, necessariamente, à beleza física. O corpo idealizado, configurado conforme os parâmetros que podemos considerar como de boa forma, é, antes de ser um corpo bonito, um corpo (re) construído a partir de um conjunto de discursos, práticas e procedimentos de várias naturezas que visam torná-lo culturalmente adequado, capaz de atender às exigências de uma corporeidade supostamente considerada ideal. O corpo ideal, antes de ser belo, deve ser sinônimo de não gordo, saudável (em oposição ao corpo portador de algum distúrbio patológico), submetido voluntariamente a exercícios, medicamentos, tratamentos e até mesmo incisões cirúrgicas radicais. Embora haja uma diferença de significação entre os discursos midiáticos, médico e científico em torno do corpo canônico da sociedade de consumo (saudável para os dois últimos, belo para o primeiro), todos objetivam o mesmo propósito: convencer o indivíduo a retirar o corpo do domínio da natureza e submetê-lo a artifícios técnicos visando melhorá-lo, potencializá- lo e canonizá- lo como tal.
Por outro lado, para as mulheres deficientes físicas viver e afirmar-se como pessoa, cidadã e mulher em um contexto social e cultural marcado por uma corporeidade feminina canônica. Ou seja, para uma pessoa cujo corpo é dissonante em relação à corporeidade canônica vigente, a cultura de massa acabaria por funcionar como um elemento acentuador de angústia, causada, em tese, pelo sentimento de não assemelhamento físico a referências corporais tidas como socialmente desejáveis.
Fontes, Malu. Os percursos do corpo na cultura contemporânea. In COUTO Edvaldo Souza (Org.); GOELLNER, Silvana Vilodre (Org.). Corpos Mutantes: ensaios sobre novas (d)eficiências corporais. 2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Webquest

Tirando dúvidas
Segundo Edméa Santos

A WebQuest é uma atividade coletiva baseada na pesquisa orientada, em que quase todos os recursos e fontes utilizadas para o desenvolvimento da atividade são provenientes da Web.
Pedagogicamente, esta página é uma atividade didática baseada na prática da pesquisa orientada, na qual grupos de estudantes devem desenvolver a pesquisa de forma colaborativa. Dodge organizou a metodologia com a seguinte estrutura: a) Introdução – o professor deve contextualizar o tema de pesquisa proposto, instigando os aprendizes para a pesquisa propriamente dita; b) Desafio – nesta etapa o professor deve apresentar as questões de estudo e o problema da pesquisa; c) Tarefa e seu desenvolvimento – aqui o professor deve explicar com mais detalhes o enunciado da atividade, orientando os aprendizes no desenvolvimento da atividade como um todo; d) Recursos – o professor deve disponibilizar os links (URL) dos materiais e fontes de pesquisa disponibilizados na Web; e) Avaliação – na WebQuest a avaliação da aprendizagem e da produção do aprendiz deve ser transparente, aqui o professor deve disponibilizar os critérios e indicadores de avaliação do processo de aprendizagem e dos produtos gerados pela atividade; f) Créditos – indicar a autoria dos recursos e fontes disponibilizados, bem como os dados do autor da WebQuest.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Texto sobre video

VÍDEOS - COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO

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Vídeos são instrumentos de comunicação e de produção

 

     José Manuel Moran

Entrevista publicada no Portal do Professor do MEC
               em 06.03.2009

http://portaldoprofessor.mec.gov.br:8080/discovirtual/jornaldoprofessor/midias/ft/md/ft_8611451012217662464.jpg

  

Doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), José Manuel Moran é assessor da Faculdade Sumaré, em São Paulo e professor aposentado da USP. Nascido na Espanha e naturalizado brasileiro, Moran é um estudioso das formas de integração entre as tecnologias de comunicação, especialmente a internet, na educação presencial e a distância, dentro de uma visão humanista e inovadora.
Tem vários artigos e livros publicados sobre comunicação pessoal, educação e tecnologias, onde procura integrar a visão humanista com a inovação tecnológica. Como ver televisão (1991) e Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica (2000) são algumas de suas obras.
Nas décadas de 70 e 80 participou do Projeto Leitura Crítica da Comunicação, da União Cristã Brasileira de Comunicação Social (UCBC), que orientava pais e professores não só a analisar os meios de comunicação, principalmente a televisão e o jornal, como também a integrá-los como tecnologias e mídias na educação.


Jornal do Professor - De que maneira os vídeos podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem?
José Manuel Moran - As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. As crianças e os jovens lêem o que pode visualizar, precisam ver para compreender. Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lêem nas diversas telas que utilizam: da TV, do DVD, do celular, do computador, dos games.
Os vídeos facilitam a motivação, o interesse por assuntos novos. Os vídeos são dinâmicos, contam histórias, mostram e impactam. Facilitam o caminho para níveis de compreensão mais complexos, mais abstratos, com menos apoio sensorial como os textos filosóficos, os textos reflexivos.
Os vídeos também são um grande instrumento de comunicação e de produção. Os alunos podem criar facilmente vídeos a partir do celular, do computador, das câmaras digitais e divulgá-los imediatamente em blogs, páginas web, portais de vídeos como o YouTube.
Os computadores e celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Professores e alunos podem ter acesso a inúmeros vídeos prontos e assisti-los no momento ou salvá-los para exibição posterior. Ao mesmo tempo, todos podem editar, produzir e divulgar novos conteúdos a partir do computador ou do celular. Entramos numa nova era da mobilidade e da integração das tecnologias, como nunca antes foi possível.

JP - Como os vídeos podem ser utilizados em sala de aula?
JMM - Os vídeos podem ser utilizados em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem. Os principais usos são:
Para motivar, sensibilizar os alunos – É, do meu ponto de vista, o uso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

Para ilustrar, contar, mostrar, tornar próximos temas complicados – O vídeo pode ajudar a tornar mais próximo um assunto difícil, a ilustrar um tema abstrato, a visibilizar cenários de lugares, eventos, distantes do cotidiano. Hoje, é muito mais fácil do que antes encontrar e visualizar vídeos sobre qualquer assunto importante na internet, em portais como o YouTube, por exemplo.

Como vídeo-aulas – Alguns vídeos trazem assuntos já preparados para os alunos, já estão organizados como conteúdos didáticos. Utilizam técnicas interessantes de manter o interesse, como dramatizações, depoimentos, cenas de filmes, jogos, tempo para atividades. Podem ser adequados para que o professor não tenha que explicar determinados assuntos. O professor age a partir do vídeo, com questionamentos, problematização, discussão, elaboração de síntese, formas de aplicação no dia-a-dia. Esses vídeos podem ser disponibilizados no portal da escola e os alunos podem acessá-los fora da sala de aula também.

Vídeo como produção individual ou coletiva – As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização das câmaras, que permite brincar com a realidade, levá-las junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los e também na página web da escola ou em blogs ou portais da internet.

O vídeo também é importante para documentação, registro de eventos, de aulas, de estudo do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e da comunidade. Esse material pode ser divulgado, quando conveniente, na internet.

O vídeo também pode ser útil para avaliação, principalmente as que mostram situações complexas, estudos de caso, projetos, sozinho ou com textos relacionados.


JP - Que tipo de atividade deve ser evitada quando se está trabalhando com vídeos nas escolas? Que tipo de atividade é mais adequada?
JMM - Algumas formas inadequadas de utilização do vídeo:


Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula.

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas percebe o mau uso.

Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir a facilidades de baixar vídeos da Internet costuma empolgar-se e exibi-los em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem erros de informação ou estéticos (qualidade). Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para uma análise mais aprofundada a partir da sua descoberta, problematizando-os.

Só exibição: não é satisfatório, didaticamente, exibir os vídeos sem discuti-los, sem integrá-lo com os assuntos das aulas, sem rever alguns momentos mais importantes.

Algumas atividades mais adequadas são: introduzir um assunto, complementar informações; provocar discussões, trabalhos de grupo para discussão, debates; levantamento de sugestões do grupo, estudo dirigido para verificação da compreensão e da habilidade de transferir conhecimentos recebidos para novas situações (projetos); alunos protagonistas, fazendo trabalhos em vídeo, apresentando-os para a classe e divulgando-os na página web da escola.


JP - Quais os benefícios que a produção de vídeos pode trazer para os alunos?
JMM – Maior interesse dos alunos (linguagem familiar); aulas mais atraentes, pois os vídeos estimulam a participação e as discussões; alunos desenvolvem mais a criatividade, sua comunicação audiovisual e a interação com outros colegas e outras escolas; melhor fixação dos assuntos principais pelos alunos (visão mais concreta sobre eles), já que os vídeos trazem a realidade para a sala de aula e para a aprendizagem significativa; complementação das discussões do material impresso.

Mas nem tudo são benefícios. Os professores, apesar de reconhecer muitas vantagens no uso do vídeo, utilizam-no realmente pouco. A maior parte só trabalha com o vídeo na sala de aula esporadicamente, não habitualmente. Há dificuldades materiais, e principalmente, dificuldades em ter o material adequado para o programa da matéria. A maior parte dos professores não conhece os vídeos que existem na sua área, quais são bons e, os poucos que eles conhecem, nem sempre estão disponíveis, por razões econômicas. Percebe-se, ainda, uma grande desinformação no uso do vídeo, não só tecnicamente, mas principalmente didaticamente.


JP - Quais dicas o senhor daria para professores que nunca trabalharam com produção de vídeos antes? O que deve ser observado mais atentamente pelos professores?
JMM - Que observem e aprendam com seus alunos. Os mais novos têm uma facilidade no manuseio de muitas telas (da TV, do celular, do computador, dos videojogos, das câmaras digitais). É importante aprender com eles e, ao mesmo tempo, fazer algum curso que inclua aspectos técnicos e pedagógicos. Um dos esquemas básicos de organização da produção de um vídeo um pouco mais complexo, costuma ter os seguintes passos:

Idéia: a idéia ou o tema principal que move a produção de um vídeo; Elaboração do roteiro: momento em que a idéia toma forma propriamente dita. Nesta etapa definem-se os personagens, os estilos de filmagem, e o que se pretende, de fato, passar para o público com a obra;

Plano de filmagem: nesta parte acontece a elaboração de uma planilha, onde são especificados todos os locais de filmagem, bem como suas datas, horários, diálogos, personagens, figurino, cenário, tempo de cada cena, etc.

Captura das imagens: filmagem propriamente dita;

Decupagem das imagens: nesta etapa, os alunos assistem ao material gravado, selecionando o que é útil para a finalização da obra;
Pré-edição: as imagens são transferidas para o computador e ordenadas em pastas e sub-pastas;

Edição: montagem das imagens no computador, aplicação de efeitos, inserção de trilha sonora, de legendas ou frases de texto etc;
Finalização: gravação em mídia DVD, disponibilização em um portal da escola ou em um portal de vídeos.


JP - É necessário ter uma ilha de edição de imagens? Quais os equipamentos necessários para produzir um vídeo simples?
JMM - Para começar não é necessário um equipamento sofisticado. Há programas de edição de imagens, alguns mais simples e baratos e outros mais sofisticados e caros. O mais simples vem com o Windows XP ou Vista: é o movie maker. Permite alterar o filme da forma que cada um quiser, com um clique na opção linha do tempo. Hoje, algumas câmaras digitais já permitem fazer edição de fotos ou vídeos nelas mesmas.

Tendo idéias e motivação facilmente se encontram as soluções técnicas mais adequadas para cada situação. O professor pode pedir aos alunos que encontrem as melhores soluções técnicas de edição.

Com as tecnologias digitais móveis, o avanço na conexão em redes, a WEB 2.0 com tantos recursos gratuitos colaborativos, há inúmeras soluções simples de acessar vídeos, de produzir vídeos, de editar vídeos e de publicar vídeos.

  
(REPORTAGEM: Renata Chamarelli e Fátima Schenini)
POSTADO POR: * Prof. Geane Poteriko)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

LEITURA DE IMAGEM -VIDEO

MODULO 5  - AULA DIA 19/11/2010
VIDEO- LEITURA DE IMAGENS


AS NOVAS FORMAS DE PENSAR E DE APRENDER – ANDREA  CECILIA RAMAL

O QUE VIU
O QUE OUVIU
O QUE SENTIU

Pessoas
 Várias tecnologia como:
pergaminho, papel, livro
radio, televisão, telefone, satélites, radar
 computador, controle remoto livro, pergaminho, teia, labirinto, internet, laboratório, cores etc.















Sobre a evolução e mudança de mentalidade da informação e comunicação ao longo do tempo.

As três fases da mente humana
2º- Fase da oralidade- através das narrativas
Mito funcionava como estratégias
 Tempo era visto como movimento cíclico como eterno retorno

2º-Escrita vem mudar as relações entre indivíduos  e memória  social e relativiza o papel da memória. Ajuda a perseguir linha.  está relacionada ao aparecimento da ciência.

3º Pólo informática midiática- Agora o conceito de tempos está além da oralidade e escrita.
Muda os conceitos de tempo e espaço trata-se de uma
 Cibercultura- Conjunto de técnicas materiais e intelectuais de praticas e atitudes de modo de pensamento e de valores que se desenvolver neste ciberespaço.

Na cibercultura surge o link e
Hipertextos-espécie e  com links e redes
Muda relação entre autor e leitor.
O Novo Leitor é o Leitorautor

Imagem fala mais que palavras
multilinearidade

Processo de mudança da forma de pensar e aprender.

Construção coletiva do conhecimento em redes

Curiosidade

Vontade

Desejo


Estimulo e criatividade