Tecnologias e Novas Educações

Tecnologias e Novas Educações

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

RESENHA - O que é Virtual?

PIERRE, Lévy. O que é Virtual. Tradução de Paulo Neves – São Paulo: Ed.34, 9ª reimpressão. 2009


Pierre Lévy filósofo francês , professor da Universidade de Ottawa, no Canadá, é um dos mais importantes estudiosos dos efeitos das tecnologias de comunicação do mundo contemporâneo com vários livros escritos,como: Cibercultura, As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática, As árvores de conhecimentos, A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Em seu livro “O que é o Virtual”, Lévy aborda, em nove capítulos de forma bastante abrangente, as conseqüências que a virtualização gera na sociedade moderna. Através de uma abordagem conceitual, mas ao mesmo tempo contextualizada e reflexiva, o autor desmistifica uma série de convenções, dentre elas o conceito de virtual.

O virtual seria uma potência, um “devir outro do ser humano”. O autor utiliza-se de exemplificações que vão desde aspectos econômicos, como a virtualização do mercado e da economia, a fenômenos político-sociais, como inteligência coletiva e desterritorialização, para explicar a virtualização, e a sua importância para a sociedade moderna. Para o autor, o fenômeno da virtualização afeta os corpos, a economia, a sensibilidade e a inteligência das pessoas. Prova disso é que, devido às tecnologias de comunicação, o comportamento das civilizações vem sendo modificado, ou seja: está acontecendo uma reconfiguração das civilizações, a partir dos efeitos das tecnologias de comunicação.


CAPITULO 1 – O QUE É VIRTUALIZAÇÃO?


Segundo Lévy, virtual não é o contrário de real, mas sim tudo aquilo que tem potencialidade para se concretizar. O virtual é oposto ao conceito atual. A atualização e a virtualização são dois conceitos diferentes. A atualização é uma solução de um determinado problema, um resultado de fatores que se conjugam e originam uma solução. Pierre Lévy define a atualização como “uma criação, invenção de uma forma a partir de uma configuração dinâmica de forças e de finalidades.” A virtualização é oposta à atualização, pois não se trata de uma solução, mas sim uma “mutação de entidade”, uma deslocação da entidade no espaço.

Levy nos mostra diversas comparações entre a sociedade que debate o tema do virtual e o modo de vida nômade dos tempos primitivos do Homem. Neste momento o Humano viaja no espaço sem nenhum destino específico, mas com mais possibilidades de existência. O autor refere que “o turismo é, a indústria mundial que mais lucros apresentam.” Ele lança uma questão importante - “A multiplicidade dos media e o crescimento dos débitos de comunicação substituirão a mobilidade física?” Pierre Lévy, com certeza responde que não. Quem recorre mais ao telefone, é quem convive mais no exterior, ou seja, quem faz um maior uso das tecnologias de comunicação é, também, quem se move mais no social. A virtualização não vem eliminar os espaços já existentes, vem reforçá-los com criação de novos.

A criação de espaços novos é um problema no caso das empresas virtuais onde o trabalho facilmente se mistura com o domínio privado (a sua casa). Nas empresas clássicas havia uma separação. O trabalho realizava-se no local adequado e o domínio privado, a casa, nunca era invadido pelo público, o trabalho. Nas empresas virtuais o trabalhador muitas vezes já não sabe para quem está a trabalhar pela multiplicidade de recursos que existem. As fronteiras do real deixam de existir no virtual e as regras de organização física perdem o sentido que antes tinham. Começa-se a colocar em causa as regras e por isso se pode afirmar que a virtualização é sempre heterogénese: “processo de acolhimento da alteridade.” O “efeito Moebius” retrata este aspecto: “a passagem do interior ao exterior, e do exterior ao interior

CAPÍTULO 2 - A  VIRTUALIZAÇÃO DOS CORPOS

Lévy analisa em detalhe o corpo pelo caminho da virtualização, é necessário compreender conceitos como: “O real, a substância subsiste ou resiste. O possível esconde formas não manifestadas, escondidas, onde insistem. O virtual, como já foi referido, não está lá, a sua essência está na saída, ele existe. Por fim, sendo manifestação de um acontecimento, o atual ocorre a sua operação é a ocorrência. Mas também será necessário compreender o que é de fato a virtualização: “operações de problematização, de desterritorialização, de comunhão, de constituição recíproca da interioridade e de exterioridade”.

O corpo humano é agora compreendido pelo Homem através da medicina. Tornou-se um objeto modificável através de operações plásticas, dietas, drogas, hormônios, quase tudo passou a ser possível de alteração. Além disso as tecnologias de comunicação permitem ao Homem estar “aqui e ali”, estar num espaço físico e noutro ao mesmo tempo independentemente da distância pois a velocidade de transmissão é muito rápida. Convém aqui lembrar esta frase de Pierre Lévy “a sincronização substitui a unidade do espaço, a interconexão substitui a unidade do tempo,” A virtualização do corpo será uma etapa da virtualização dos desejos, atividades físicas e psíquicas necessitam de uma exterioridade que ocorre na virtualização. A exteriorização é feita por todos e na virtualização podemos ter acesso às sensações do outro, nos sistemas avançados da realidade virtual em quase tudo a experiência do outro é semelhante à nossa. Mas o Homem não parece ficar por aí. Até o corpo está a ser projetado no virtual, onde através da técnica consegue-se “reconstruir modelos numéricos do corpo em três dimensões.” Somos assim organismos híbridos - que se afastam das leis naturais – e passamos a ter um “hipercorpo”, onde tudo se partilha e tudo se adiciona e o aqui e agora tem muita importância nestes novos corpos pois todas as emoções procura-se que sejam intensas, por conseguinte, justifica-se cada vez mais a adesão a desportos radicais, de forma a evidenciar a nossa condição mortal. Lévy termina este capítulo com um parágrafo onde descreve de forma sucinta todo o processo do “hipercorpo” num texto narrativo com tonalidades poéticas: “O meu corpo é a atualização temporária de um enorme hipercorpo híbrido, social e tecnobiológico. O corpo contemporâneo é como uma chama, muitas vezes minúsculo, isolado, separado, quase imobilizado. Depois, ele sai de si mesmo, intensificado, pelos desportos ou pelas drogas, passa por um satélite, liga-se então ao corpo público e queima-se com a própria chama, brilha com a mesma luz do que os outros “corpos – chama”. De seguida, volta a si, transformado, numa esfera quase privada aqui e por todo o lado, tanto em si como misturado. Um dia, ele separa-se completamente do hipercorpo e apaga-se.”

Outra característica que corrobora a virtualização da sociedade moderna refere-se ao nosso corpo. Segundo Lévy, cada vez mais os nossos sentidos e percepções são afetados pelas tecnologias de comunicação. Nossa aparência física é alterada por próteses especiais (cirurgias plásticas, academia); nosso estado de saúde é modificado pela medicina moderna (e pelas transfusões sangüíneas); nossa capacidade física é intensificada pelos esportes radicais.
Tudo isso – próteses, transfusões, esportes radicais – são formas virtuais que o homem encontrou para fugir de sua situação atual, de sua atualidade. O autor afirma que virtual não é o contrário de real, mas o contrário de atual. Portanto, esses “aparatos tecnológicos” que melhoram nossa aparência física e nossa saúde são, também, conseqüências do virtual.

CAPITULO 3 – A VIRTUALIZAÇÃO DO TEXTO

Pierre Lévy indica-nos que o texto sempre foi um “objeto virtual.” Não está nem esteve dependente de um suporte físico específico. No entanto, apesar do texto se um “objeto virtual” quando o lemos, automaticamente atualizamos o assunto, construindo uma “paisagem semântica móvel e acidentada”
Como tecnologia intelectual a escrita virtualiza a nossa memória, não se podendo afirmar que a escrita é apenas um registo da palavra. Contudo a virtualização da memória não deverá ser confundido com o informático. O hipertexto - “matriz de textos potenciais” - apresenta-se na World Wide Web como um continuum de texto, e existe um enriquecimento na leitura pois o hipertexto além de ser um continuum de textos é também uma nova forma de apresentar o texto. “O hipertexto numérico definir-se-ia, então, como uma coleção de informações multimodais dispostas numa rede, navegável de forma rápida e intuitiva.” Existe uma desterritorialização do texto no ciberespaço, as noções de “unidade, identidade e localização” deixam de ter sentido. O ciberespaço, através do texto, acaba por ser um reflexo da sociedade. O texto projeta-se no mundo virtual através do efeito Moebius. A busca do texto no ciberespaço também é diferente. Procura-se o nosso pensamento no aqui e agora e não o pensamento do autor. Para concluir Levy escreve acerca de uma futura ideografia dinâmica que está a surgir, baseando-se nos ícones informáticos e nos jogos de vídeo.

CAPITULO 4 – A VIRTUALIZAÇÃO DA ECONOMIA


Segundo Pierre Levy na economia tudo caminha para o virtual. “A humanidade nunca consagrou tantos recursos a não estar lá.” Metade da atividade econômica mundial baseia-se nos serviços de transporte e a atividade que apresenta mais lucros é o turismo. No entanto, não é apenas esta desterritorialização que marca presença na virtualização da economia. Existem invenções ou mecanismos que acentuam a virtualização da economia: os bancos online, por exemplo. Também a informação e o conhecimento passaram a ter uma nova relevância na nova economia após a segunda guerra mundial. Tornaram-se bens primordiais. São importantes, pois assistimos a uma “emergência de uma economia de abundância” e o conhecimento e a informação pode proporcionar outro tipo de riqueza que não se pensava na “economia de raridade.” Ora, mas o que é a informação? Virtual ou imaterial? A informação não é material nem imaterial, trata-se de uma ocorrência. A informação é virtual, pois existe “uma separação de um aqui e agora particulares, passagem ao domínio público e, sobretudo, heterogénese.” Mas na virtualização da economia até o modo de pagamento do trabalhador se altera. O trabalho deixa de ser pago à hora, para ser pago consoante a competência de cada indivíduo, o seu potencial. Com a crescente informação coloca-se a questão do copyright. No caso do texto o que se pagava era o suporte físico do mesmo e não o texto em si. Lévy afirma que a perspectiva é pagarmos pela utilização e não pelo objeto em si. Existe assim “uma passagem de uma propriedade territorial rígida a uma retribuição de flutuações desterritorializadas, e a transformação de uma economia de valor de troca em economia de valor de uso.” A outra solução apresentada é haver um pagamento da atualização do hipertexto, uma forma de ele ser entendido. Nesta nova economia existe um macropsiquismo que se forma: “operações do pensamento, emoções, conflitos, entusiasmos, ou esquecimentos” que é decomposto pelo autor analisando a sua conectividade, semiótica, axiologia e energética.

No campo da economia, merece destaque a tendência atual do mundo de negócios: com a desterritorialização, o turismo passou a ser um dos ramos mais lucrativos da economia, devido ao constante fluxo de pessoas pelas diferentes regiões do mundo. Segundo Lévy, a era do virtual fez com que a sociedade voltasse a ser nômade, tendo uma movimentação constante em torno do globo, o que ele chama de "instabilidade social".

Ainda na economia, outro fator a destacar é a crescente valorização de transações financeiras virtuais, nas quais negócios bilionários são feitos através de sistemas online, sem que nenhuma moeda passe pelas mãos dos envolvidos na transação. Portanto, a internet criou também novas tendências de mercado para o mundo, mudando completamente a relação de compra e venda.


CAPITULO 5 – AS TRÊS VIRTUALIZAÇÕES QUE FIZERAM O HUMANO: A LINGUAGEM, A TÉCNICA E O CONTRATO


Lévy desenvolve o que diz ser “um retomar da autocriação da humanidade.” Esta autocriação da humanidade é possível pelo fato de existirem três processos de virtualização que permitiram o desenvolvimento da linguagem, das instituições e da técnica. Importa indicar que a linguagem é a virtualização do aqui e agora, a técnica é a virtualização da ação e o contrato a virtualização da violência. A humanidade recriasse através de processos de virtualização que permitem a organização de uma sociedade mais evoluída.


CAPITULO 6 – AS OPERAÇÕES DA VIRTUALIZAÇÃO O TRÍVIO ANTROPOLOGICO


Pierre Lévy neste capítulo faz uma comparação entre o Trivium, do ensino liberal da Antiguidade: a retórica, a dialética e a gramática e a virtualização. Indica que a gramática constitui a fundamentação da virtualização, a retórica projeta o virtual, e a dialética é o que une o virtual, sistema de signos, ao mundo objetivo. “Um caso de virtualização fora de tempo”.


CAPITULO 7- A VIRTUALIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO

Lévy acredita ser no aspecto cognitivo onde o impacto das novas tecnologias de comunicação afeta o ser humano. Para ele, a virtualização proporciona grandes alterações na inteligência das pessoas, ao possibilitar uma maior troca de experiências e uma maior interação entre indivíduos de diferentes partes do mundo. Mas essas alterações cognitivas começaram há bastante tempo, desde as primeiras mudanças no estágio de comunicação da sociedade. Quando a comunicação prioritariamente oral foi acrescida pela linguagem escrita, tivemos aí a primeira virtualização. Em seguida, com a introdução do alfabeto, e posteriormente da imprensa, novamente o virtual esteve presente.


CAPITULO 8- A VIRTUALIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA E A CONSTITUIÇÃO DO OBJETO

Ao contrário das abelhas, dos cupins e das formigas – exemplo de Pierre Lévy para tratar da inteligência coletiva – somos seres conscientes e emotivos. Pensamos, reagimos emocionalmente, temos liberdade para reinventar o mundo. A formiga é “obediente e beneficiária, ela apenas participa.” Os Homens partilham de uma inteligência social que permite terem uma noção do todo, uma mundivisão. E possível a cada um deles alterar um pouco da realidade social que o envolve.

Na sua teoria do virtual Lévy indica que existe um objeto que potencia a virtualização: o ciberespaço. “É um objeto comum, dinâmico, construído, (ou, pelo menos, alimentado) por todos aqueles que o usam. Adquiriu este caráter de “não separação” por ter sido fabricado, aumentado, melhorado pelos informáticos que foram, inicialmente, os seus principais utilizadores. O ciberespaço é uma virtualização da realidade, onde o Homem ainda ganha mais liberdade para essas alterações, um espaço onde a heterogénese – conceito marcante neste livro – acontece. A inteligência coletiva.

Com as novas tecnologias de comunicação, como a internet, a sociedade deu mais um salto rumo ao virtual. Portanto, a virtualização afeta o cognitivo das pessoas. E em última instância, acontece o que Lévy chama de “inteligência coletiva”, também potencializada pelas novas tecnologias de comunicação. Esse fenômeno é marcado por uma maior interatividade entre as pessoas; uma constante troca de conhecimentos que gera um conhecimento coletivo, aperfeiçoado, dinâmico. Logo, um conhecimento que está acessível a todos.


CAPITULO 9 – O QUADRÍVIO ONTOLOGICO: A VIRTUALIZAÇÃO, UMA TRANSFORMAÇÃO ENTRE OUTRAS

No último capítulo Pierre Lévy deixa um quadro elucidativo de toda a base da sua teoria. Existem as substâncias por um lado. O potencial (pólo do latente), conjunto de possíveis predeterminados realiza-se no real (pólo do manifesto), nas coisas persistentes. Por outro lado existem os acontecimentos. O virtual, problemas, tendências, constrangimentos, forças e afins atualizam-se no atual, solução particular de um problema aqui e agora.

O aqui e agora e a sua mudança de identidade para um ciberespaço onde tudo é possível e atualizável. A existência não se coloca em causa, apesar de não haver substância: trata-se de uma ocorrência. Pierre Lévy confessa no epílogo que ainda tentava entrar no virtual e com ironia acaba o livro com um: “Bem-vindos ao caminho do virtual!”

Lévy mostra a quem lê o seu livro um novo caminho para a descoberta do virtual. Dá uma imagem positiva do conceito e acima de tudo retira a idéia asfixiante e negativa que paira sobre o virtual. Transforma o virtual num conceito com uma carga axiológica neutra e liberta o ciberespaço para a criação livre e heterogênea.


Por- Elicene Ribeiro Matos de Oliveira
Aluna do Curso de Especialização em Tecnologias e Novas Educações
Módulo I –Dimensão Estruturante das Tecnologias

domingo, 26 de setembro de 2010

A Ética dos Hackeres

Referência bibliográfica-HIMANEN, Pekka. A ética dos Haqueres e o espírito da informação: A importância dos exploradores da era digital. tradução de Fernando Wolff, - Rio de Janeiro: Campus, 2001

A ética Hacker é uma nova ética que surgiu de comunidades virtuais ou cibercomunidades. Um dos seus grandes criadores foi o antropólogo e filósofo finlandês chamado Pekka Himanen estudou as comunidades e os textos dos hackers durante muitos meses. Este estudo permitiu que conseguisse decodificar o que seriam as normas de conduta da comunidade hacker espalhada pelo mundo.

"O primeiro valor a guiar a vida de um hacker é a paixão, que é fato gerador de alegria na sua realização. Os hackers não organizam sua vida em termos de dias úteis rotineiros e continuamente otimizados, mas sim em termos de um fluxo dinâmico entre trabalho criativo e outros prazeres da vida, nos quais há também lugar para o ritmo. A ética de trabalho dos hackers consiste em combinar paixão com liberdade, e foi essa a parte da ética dos hackers cuja influência foi sentida com maior intensidade."

Um hacker verdadeiro gosta daquilo que faz. Não está trabalhando para cumprir horário, trabalha em um código ou desvendando uma configuração porque isto é a sua paixão".
"Na ética do dinheiro - o elemento notável é que muitos hackers ainda seguem o hackerismo original, segundo o qual o dinheiro não é considerado um bem em si mesmo, e sua atividade é guiada pelo valor social e abertura."

"Esses hackers querem sentir sua paixão junto com os outros e querem criar algo valioso para a comunidade e serem reconhecidos por isso por seus colegas. E eles permitem que os resultados de sua criatividade sejam usados, desenvolvidos e testados por qualquer pessoa de tal forma que todos possam aprender com os outros."
COMPARTILHAR ESTÁ NO CENTRO DO PENSAMENTO HACKER. Não que um hacker seja contra trabalhar por dinheiro. Os hackers também não são contra ganhar muito dinheiro. O que os hackers defendem é que o conhecimento que o tornou feliz e rico também possa tornar felizes e ricas outras pessoas. Daí a defesa da colaboração e do compartilhamento do conhecimento tecnológico.

"Embora grande parte do desenvolvimento tecnológico da nossa era da informação tenha sido baseado no capitalismo tradicional e em projetos governamentais, uma parte significativa dele - incluindo os símbolos de nosso tempo, a Rede e o PC - não existiriam sem os hackers, os quais simplesmente deram suas criações para outros."

Dar suas criações para os outros foi e é uma prática hacker. Mas, reparem que as criações dos hackers são fruto do conhecimento humano acumulado. Portanto, dar é repassar o que eles receberam. Os hackers compartilham suas experiências e programam software livre, facilitando o acesso à informacão e os recursos disponíveis para computadores sempre que possível. A máxima hacker é "A informação quer ser livre"

Um terceiro e crucial aspecto da ética dos hackers é a atitude dos hackers em relação às redes- é a sua ética da rede, que é definida pelos valores da atividade e do cuidar. Atividade, nesse contexto, envolve a completa liberdade de expressão em ação, privacidade para proteger um estilo de vida individual, e desprezo pela passividade frente à procura pela paixão individual."
"Cuidar significa aqui a preocupação com o próximo como um fim em si mesmo e um desejo de libertar a sociedade virtual da mentalidade de sobrevivência que tão facilmente resulta de sua lógica. Inclui o objetivo de levar todos a participarem na rede e dela se beneficiarem, sentir-se responsável pelas conseqüências a longo prazo na sociedade virtual, e ajudar diretamente aqueles que foram deixados à margem da sobrevivência".

A SOLIDARIEDADE é um elemento fundamental da ética hacker. A mídia, quando usa o termo hacker, geralmente emprega no sentido pejorativo. Confunde a ação de criminosos virtuais, crackers e arrastadores de ícones, com aqueles que desenvolvem códigos livremente. Muito dessa confusão foi motivada pela indústria de software proprietário que faz questão de dizer que software com o código-fonte aberto é coisa de hacker. E é! Coisa de hacker que segue a ética da liberdade e do compartilhamento do conhecimento.

O mais interessante é notar que a chamada PIRATARIA, ou seja, o uso de softwares sem o pagamento de licenças de propriedade para as empresas que usam este modelo, é feita sobre o código executável. Pirataria do software proprietário é realizada amplamente sem que seja necessário piratear o código-fonte dos softwares. Então, pra que esconder o código-fonte, se nem impedir a pirataria se consegue com o modelo fechado?
"Um hacker que vive de acordo com a ética dos hackers em todos esses três aspectos - trabalho, dinheiro, ética da rede - ganha o respeito da comunidade. Esse hacker torna-se um verdadeiro herói quando alcança com louvor o sétimo e último nível."- a criatividade. - ou seja, a utilização imaginativa das habilidades de cada um, a surpreendente superação contínua de si mesmo, e a doação ao mundo de uma nova contribuição genuinamente valiosa.”

Hackers têm uma ética. Liberdade com paixão e compartilhamento. QUANTO MAIS ÉTICO É UM HACKER, MAIS É RECONHECIDO. Ao contrário do que ocorre em outros campos da sociedade. Ser ético é o melhor caminho para ser um grande hacker.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Educação Online

O que pude entender sobre Docência Online na fala da Dra. Ana Maria Di Grado Hessel, que traz sua experiência falando sobre Saberes Online e da Experiência em Docência Online na fala da Dra.Edméa Santos. Ana nos mostrou, que Docência Online é um ambiente em rede de construção de aprendizagem coletiva, colaborativa e cooperativa, que transcende a docência que está aí. Esse ambiente de aprendizagem está ligado historicamente ao desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação.
Com essa nova cultura, ou seja, com a cibercultura, a informação e a comunicação tem uma nova significação e a docência online passa a se constituir através de dimensões como os ambientes moodle, que se elenca como redes sociais de docência transdisciplinar de mediação e intervenção, de agir na congruência professor aluno, nas interfaces interativas (diário/fórum, no estimulo a papeis colaborativos e no reconhecimento de lideranças emergentes.
Com esse novo modelo de aprendizagem, tornar-se necessário incorporamos conceitos como hipertextos, informação digital, relação tempo-espaço, comunicação síncrona e assíncrona, interfaces digitais, mídias digitais, inteligência coletiva, desterritorialização, rede etc. Além de Web 2.0 que vem potencializar o conhecimento através de compartilhamento, interatividade, distribuição, co-autoria, colaboração, produção/consumo e redes sociais.

Edméa traz o mapeamento dos saberes e como eles são construídos- na EAD de Educação Online. Na educação a Distância o processo de aprendizagem é mediado por tecnologias, onde o professor é um tutor que atende a um número grande de alunos . O professor está separado do aluno espacial e ou temporamente. Mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como internet. Mas podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-Rom, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes. Nesta educação as tecnologias estão a serviço para disponibilizar os conteúdos a serem estudados A Educação Online traz uma nova cultura a “cibercultura” com todo movimento cultural mediado com novas aprendizagem. As Tics vem potencializar a aprendizagem com as seguintes mudanças: Comunicação passa ter um novo conceito “interatividade” espaço de autoria a possibilidade de construção junto com o outro a mensagem (co-criação), trocamos informações e compartilhamos nossas leituras. A leitura não é mais linear, utilizamos o “hipertextos”. Entramos no ambiente virtual para problematizar, discutir saberes. O virtual não se opõe ao real , ou seja potencializa a criatividade do planejamento simular ‘dar movimento a criação’.
Segundo Edméa a Educação Online abre a dimensão de aprendizagem muito mais do que a educação a distância, pois se constitui como potencia educacional dos ambientes virtuais.
No ambiente virtual acontece a simulação está na dimensão da aprendizagem integrada com espaços de comunicação através da integração de mídias e linguagens, softwares sociais e ambiente online de aprendizagem, comunidades e redes sociais, interatividade online no processo de autoria e comunicação móvel

Elicene modulo I

terça-feira, 21 de setembro de 2010

" O som da cibercultura" Pierre Levy

No capítulo VIII- do livro Cibercultura o autor Pierre Levy (1997) traz o tema "O Som da Cibercultura". Segundo Levy a cibercultura dispõe de uma imensa variedade de gêneros artísticos. E nos mostra um aspecto importante é a interação e a possibilidade de colaboração existente entre artistas e engenheiros na construção de uma boa obra, espécie de construção coletiva. Mostra que é possível a construção de uma boa arte virtual, mesmo que autor e gravação forem relegados a segundo plano.
No passado a música popular era produzida e consumida localmente. Ultimamente a música "mundializou-se". O fenômeno da música de massa tornou rumo mundial, sobretudo, com a possibilidade da gravação, especialmente com o rock e o pop nos anos 60 e 70. A universalização fortaleceu especialmente com a música TECNO.
A música eletrônica é radial expressão da cultura universal- é planetária e está radicada em pontos metropolitanos. Sua estética compreensível pelo apego e apelo a tribalidade recebeu reforço da rede das redes- a internet - expandiu seu conceito de maneira mais urgente em partes as mais diversas do planeta Terra.
A textura da música e formada por timbres sintetizadores, é o resultado da conexão entre a tecnologia de ponta, permanente experimentação estética e sensibilidade rizomática, que toma as expressões artísticas não como uma manifestação local, mas como uma sensibilidade que a conecta à noosfera, teia inteligente enorme e invisível, que pode pensar a vida e o mundo de maneira não egoísta.
A produção da música eletrônica desmonta o pop estar, a estrela intocável, o virtuoso. Pode-se dizer que a música eletrônica e seus instrumentos de produção democráticos- sampler, sintetizadores, vinis, md's, pick ups, groove boxes... dá poderes de importância e criação artística ao homem comum, sem teoria musical e resgata um dos melhores ideários do século passado, o ideário punk: faça você mesmo. Na música eletrônica cada um de nós é um átomo da teia,não tem rosto, é para todos, não tem dono.
Além disso, a música eletrônica foge da canção tradicional (início, refrão, meio, refrão e fim). Sua maior característica é ser binária eternamente inacabada, sem inicio, sem meio, sem fim; é manipulável , recortável e remivável. è uma música também repetitiva, feito o som tribal dos índios, a música eletrônica pode ser considerada como o nosso mantra tecnológico, disponível para promover a alegria.

Interatividade- In Cibercultura

Para expor sobre a temática Interatividade utilizamos como metodologia um Programa de Rádio com duração de 10 minutos.

No capitulo IV -In Cibercultura Pierre Levy inicia com uma metáfora sobre a imagem de uma maçã entendida como "signo" que, por assim ser, torna-se algo indestrutível e , possibilitando a mesma interatividade do fruto real.
Pierrre Levy (1997) aborda a interatividade como um problema, justificando isso porque o termo é usado muitas vezes a torto e a direito sem saber de que se trata, o que as pessoas dissociam, muitas vezes, a palavra (signo) da coisa ou que usam a mesma palavra para significar aspectos diferentes que não são devidamente explicitados. O problema não está no uso do mesmo termo, mas em não explicitar o que se entende por ele.
Pierre Levy fala de diferentes tipos de interatividade que vão, respectivamente, da mensagem linear - através de dispositivos que variam desde a imprensa, rádio, TV e cinema até as conferencias eletrônicas. E mensagem participativa - através de dispositivos que variam dos videogames com um só participante até a comunicação em mundo virtuais envolvendo negociações continuas.

Levy nos mostrar que o que caracteriza a Interatividade é a possibilidade - crescente com a evolução dos dispositivos técnicos- de transformar os envolvidos na comunicação, ao mesmo tempo, em emissores e receptores da mensagem. Em outros termos, muda o conceito de comunicação. Se essa mudança é devida, em parte, à evolução técnica que possibilita cada vez mais a participação dos agentes, o direcionamento da evolução técnica tem também a ver com os novos conceitos de comunicação e de agente da comunicação. Ao tornar possível o que antes era o desejável - a tecnologia vem viabilizar um outro conceito de comunicação.
Pode-se dizer então que a grande contribuição das novas tecnologias da informática e comunicação é o que, ao mesmo tempo que elas rompem com as barreiras espaços-temporais possibilitando a comunicação à distância e em tempo real de múltiplos sujeitos geograficamente dispersos, fornecem estruturas técnicas para a comunicação e o acesso à informação em rede. A possibilidade de trabalho em rede, tanto como estrutura de acesso e tratamento da informação quanto como estrutura de intercâmbio e de atividade colaborativa, constitui a grande qualidade dessas tecnologias.
Se as estruturas em rede, de complexidades variadas, é de fato novo das tecnologias de informática, a atividade em rede é algo tão antigo quanto o homem, apenas cerceado pelas condições espaços-temporais e pelas limitações dos dispositivos técnicos disponíveis, os quais no ultimo século evoluíram e continuam evoluindo de forma fantástica.
As estruturas técnicas de rede permitem implementar formas novas e mais complexas de interação social, fazendo emergir a possibilidade da troca imediata no ciberespaço. Dessa forma, os indivíduos tornam-se, ao mesmo tempo, receptores e emissores, produtores e consumidores de mensagens. A comunicação deixa definitivamente, de ser linear e de mão única, para tornar-se poliglota, polissêmica e policêntrica.

domingo, 19 de setembro de 2010

Memorial

Tempo de dedicar

Dedico este trabalho a todas as pessoas que estiveram comigo ajudando a melhorar os meus pensamentos.

Valeu a pena!

Agora uma coisa eu sei que valeu e vale: o processo. A euforia do começo, o começo de saber que está findando o trabalho.

Pensamento...

“ No silêncio dos sins moram os começos.”
Rubem Alves


APRESENTAÇÃO

Apresento neste relatório a minha trajetória de saber, que se expressa mais que a trajetória do conhecimento. Conhecimento que provem da compreensão assimila da de leituras e de experiências que já fora vivido, elaborado e compreendido.
O saber que pode ser vivido e elaborado, sendo um conhecer que tem de mim como fogo interior da vida, ele tem sabor de vida vivida e compreendida. Mais que tudo, tem sabor da impermanência vida que se vive e se compreende, abrindo por sua vez, um novo portal para vida a ser vivida e compreendida... e assim sucessivamente.
O saber nesse sentido se compreende como passos na trajetória da iluminação, como “porta de passagem”, sempre haverá mais uma porta aberta para as infinitas possibilidades da existência.
Os relatos que aqui apresento é resultado de uma experiência pessoal de busca do saber, uma memória, mas, acima de tudo, uma tentativa de desnudar o meu processo de aprendizagem no exercício da prática psicopedagógica.

Salvador, setembro de 2004

Este trabalho é um relato, uma memória, mais acima de tudo uma tentativa de desnudar o meu processo de autoconhecimento, minha inquietações.
O foco central de atenção é o meu ingresso no curso de Psicopedagogia e as experiências vividas.
Aponto momentos para mim relevantes, situações vividas e lições extraídas. Sempre corri atrás de mim e não sabia. Corria com toda garra em busca de alguma coisa... Esse é o sentimento que tenho.
As inquietações são muitas... e, às vezes,me “pego” pensando,porque e para que decidir trilhar este caminho...
Acredito que refletir, avaliar e repensar é sempre válido e pulsante.
Para poder explicitar este caminho, terei que retornar ao passado e “semear”, o futuro, num acreditar que qualquer processo constrói-se neste equilíbrio de passado/presente/futuro.
No passado meu caminho esteve sempre ligado ao magistério. Primeiro com formação em nível médio com experiências em escolas numa pequena cidade do interior da Bahia, da qual extrai excelentes frutos, os primeiros de minha carreira.
Após um longo período fora do exercício de magistério por mudança de vida tanto pessoal como profissional. A minha volta ao exercício do magistério veio pela necessidade de busca de conhecimento, e por formação acadêmica em Pedagogia.
Cursei a graduação de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia –UNEB. Recordo-me que quando estava em sala de aula durante o curso já sentia necessidade de seguir os estudos para compreender porque tantas crianças na escola pública apresentavam dificuldade de aprendizagem, principalmente na aquisição da leitura e escrita.
No último semestre do curso de Pedagogia cursei a disciplina de Psicologia com uma abordagem Psicopedagógica, pois a professora dessa disciplina se encontrava cursando pós-graduação em Psicopedagogia pelo CETIS. Ah! não é que a professora me contaminou. Se as inquietações eram muitas, aí é que fervilharam... quando me vi já estava buscando compreender as dificuldades e principalmente buscando matricular-me para cursar Psicopedagogia.
Esse momento foi tão especial para mim,como uma árvore que vai dar um fruto. Eu estava envolvida com os preparativos para colação de grau em Pedagogia em também começando o curso... Mas o importante foi quando chegou o momento do exercício da prática psicopedagógica, quando recebi na clínica uma aluna da escola pública cursando a 3ª série do ensino fundamental, apresentando dificuldades de aprendizagem. De imediato senti um pouco de ansiedade, era uma nova situação.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dimensão Estruturante das tecnologias

Teoricamente o uso das tecnologias como práticas pedagógicas consiste em duas perspectivas: uma de instrumento e a outra como fundamento estruturante. Na primeira perspectiva o uso das tecnologias é para aperfeiçoar, agilizar as aulas, favorecendo apenas para reforçar as práticas já existentes, a qual vem sendo criticadas há muito tempo. Já na segunda perspectiva entende as tecnologias como fundamento estruturante para potencializar novos processos de aprendizagens.

Acredito que o mais importante nas praticas pedagógicas é estruturar caminhos a ser trilhados com clareza de objetivos, ou seja, planejamento que incorpore as novas ferramentas de informação e comunicação, de forma a possibilitar o aluno vivências educativas que ampliem a integração de diferentes objetivos de aprendizagens. Nesse sentido pode-se criar, por exemplo, Projetos Colaborativos em pesquisas escolares, o que significa mais que disponibilizar a Internet, ensinar usar um processador de textos e encorajar os alunos a trocarem mensagens virtuais.

Ressalto que ainda há uma enorme confusão entre o que é informação e o que é conhecimento. Informações são dados disponíveis. Conhecimento envolve buscar, selecionar, comparar, destacar o que é mais significativo (com a observação de que só posso comparar se tiver acesso às diferentes fontes...). Conhecer é ser assertivo, integrando e dando novo tom a um dado. É nesse enfoque que as práticas pedagógicas precisam trilhar. Precisamos ensinar a fazer, diante de qualquer fonte informacional, levando o aluno a pesquisar, promovendo o acesso sistemático e mediado à diversidade de informações, viabilizando debates e reflexões por meio de questões desafiantes.

Para tanto, contamos com uma diversidade Tecnológica, principalmente o computador e a Internet que possibilitam esse novo ambiente de informação com uma nova lógica comunicacional - composta de rede com hipertextos , interativos e virtuais (cibercultura), disponíveis com inúmeras ferramentas e serviços gratuitos, que podem contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que potencializem aprendizagens significativas.

Podemos-se citar:

As ferramentas sincrônicas (como MSN, Skype e outras) que permitem a troca de dados e diferentes tipos de interação via bate-pago, audioconferencias, vídeo conferencia, quadro de comunicações e compartilhamento, para realizar determinada apresentação ou promover o estudo e trabalho junto aos alunos em tempo real.

As Ferramentas assincrônicas que garantem também o acesso às informações e a reflexão, bem como o registro do processo e dos produtos finais dos grupos como: grupos de discussão, que possibilitam a troca de mensagem por email: arquivo de mensagens e compartilhamento dos arquivos, criação de agenda para o grupo e o desenvolvimento de enquetes.

Além desses, destacam-se:

Os fóruns, que podem ser livres ou dirigidos, permanentes ou com tempo determinado.

Os mapas conceituais, que permitem aos alunos construir sua representação mental, na medida em que destacam, tanto dos textos lidos como de seu repertório de informações, idéias em conexão.

Blogs,Videologs,fotoblogs -permitem a possibilidade de publicar idéias durante o processo de construção, individual ou do grupo, dos trabalhos em equipe, anotações de aula, discussão e elaboração de projeto, em texto, foto, arquivos de áudio e vídeo.Permitem ainda inserção de comentários sobre as publicações: bem como a organização de conteúdos e dos comentários recebidos.

Podcasts: possibilitam a publicação sobre determinado tema como se fosse um programa de rádio e outras formas de comunicação em áudio.

Wikis: possibilitam a descentralização da edição de uma página, permitindo que todos sejam co-autores da produção.

• É possível também criar um ambiente de aprendizagem para a escola por meio de plataformas gratuitas como o Moodle, conjugando a maior parte dessas ferramentas. Universidades e outras instituições educacionais vêm adotando esse software gratuito, desenhado para facilitar a vida dos educadores.

Enfim, essas são apenas algumas das possibilidades disponíveis para promover práticas pedagógicas bastante interativas para o registro, a socialização, a interação, debate e a construção do conhecimento.